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Na temporada de declaração de imposto de renda para as pessoas físicas, há alguns investimentos no mercado financeiro que chamam a atenção: os rendimentos são isentos do Imposto de Renda (IR). Assim, podem compensar na hora de acumular patrimônio. Entenda a seguir quais são esses ativos e se valem mesmo a pena.

Quais investimentos são isentos de IR

Renda fixa

  • Debêntures incentivadas - título de dívida emitido para as empresas captarem recursos para os seus projetos.
  • LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) - título emitido por uma instituição financeira para captar recursos para o agronegócio.
  • LCI (Letra de Crédito Imobiliário) - título emitido por uma instituição financeira para captar recursos para o setor imobiliário.
  • CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) - título de renda fixa de crédito privado com pagamento futuro referente ao setor imobiliário.
  • CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) - título de renda fixa de crédito privado com pagamento futuro referente ao agronegócio.
  • Poupança - depósito bancário que acumula juros e correção monetária.
  • LIG (Letra Imobiliário Garantida) - título de renda fixa emitido por instituições financeiras e vinculado aos ativos e bens imobiliários

Renda variável

  • Dividendos de Fundos Imobiliários - representam o valor que os cotistas vão receber por sua participação nos lucros de um FIIs.
  • Rendimentos de Dividendos de Ações - parcela do lucro que é dividida aos acionistas.
  • Fundos de Investimentos Incentivados - junção de recursos para aplicação em ativos destinados à captação de renda para investimentos em infraestrutura.
  • Operações comuns de ações até R$ 20 mil no mês - representam uma parte do capital de uma empresa negociada na Bolsa de Valores.

Quais as vantagens?

Por ter o benefício da isenção de IR, esses investimentos já nascem com uma vantagem interessante na carteira do investidor. Isso não significa que você possa investir de "olho fechado". É essencial entender o investimento e, principalmente, se está de acordo com seu perfil e objetivo, orienta Gabriel Almendra, líder do segmento Wealth São Paulo da Warren Investimentos. Mas, no caso de investimentos como poupança, LCI ou LCA, geralmente o rendimento é menor do que de outros produtos oferecidos no mercado financeiro. Mas considerando a isenção do tributo federal, pode compensar no final, diz Jhonny Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas. Para comparar, é necessário calcular o rendimento líquido dos dois. Os outros investimentos de renda fixa têm tabela regressiva de IR. Isso significa que, quanto mais tempo o dinheiro permanece aplicado, menor a alíquota. A fatia do IR começa em 22,5% e termina em 15% para investimentos de mais de dois anos. O acesso a esses investimentos é muito simples. Basta entrar em alguma plataforma de investimentos (bancos ou corretoras) e investir direto por lá.

"O Brasil oferece oportunidades incríveis de investimentos, por exemplo, títulos de empresas sólidas, com boa saúde financeira, remunerando juros reais (acima da inflação) super interessantes e ainda isentos de IR."

- Gabriel Almendra, líder do segmento Wealth São Paulo da Warren Investimentos

Atenção na hora de investir

Ser livre do Imposto de Renda sem dúvida é uma vantagem, mas não necessariamente é a melhor opção. Além do perfil de risco e objetivos, o investidor também deve levar em consideração outros custos na sua operação, como as taxas envolvidas que remuneram as instituições. É importante pensar bem antes de colocar o dinheiro em alguma aplicação. Analise se o profissional e a instituição estão alinhados com seus planos financeiros. Não é incomum, mesmo em ativos de renda fixa, encontrar comissões elevadas nessas transações, alerta Almendra. Ainda é preciso declarar o Imposto de Renda. Não obrigatoriamente ser isento significa não declarar, vai depender dos critérios do fisco. Você precisará declarar esses investimentos em um campo específico do seu Imposto de Renda. Se for um título de renda fixa como uma LCI, irá declarar na aba de bens e direitos > Aplicações e Investimentos > Títulos isentos de tributação.

Dá para diminuir o valor do imposto com investimentos?

Conhecido como previdência complementar, o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) pode reduzir a tributação. Ou seja, possibilita ao investidor abater esse montante que está sendo investido da sua renda bruta tributável. Com isso, a base de cálculo em que o IR incidirá, será menor e, por consequência, o investidor pagará menos imposto. Indicado para os contribuintes que entregam a declaração de IR pelo regime de tributação completo. O limite desse abatimento é de 12% da renda bruta tributável. Então, se a sua renda tributável foi de R$ 100 mil no ano, poderá contribuir até R$ 12 mil para um PGBL e, com isso, diminuir a base de cálculo para a incidência de IR, afirma Almendra. Para isso, precisa cumprir alguns critérios. Estar contribuindo para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e fazer a declaração completa de Imposto de Renda. Isso não significa que a aplicação é isenta de IR. No ato da contratação do plano, deve escolher entre a tabela progressiva e a regressiva. Nesse caso, o melhor é a regressiva que leva em consideração o prazo em que os montantes são investidos. Começando em 35% e abaixando 5% a cada dois anos, pode chegar até 10% após 10 anos. Por exemplo, o investidor poderia pagar uma alíquota de 10% sobre tudo o que retirar de um PGBL, após 10 anos, ao invés de uma alíquota maior no IR.

E vale a pena?

O cenário econômico brasileiro é marcado por oscilações e incertezas. A diversificação dos investimentos é uma estratégia fundamental para mitigar riscos e maximizar retornos. Momento agora segue favorável para aplicações em renda fixa. E muitos investidores têm buscado essa opção mais segura de investimento. A diversificação inteligente dos investimentos, que inclui a alocação em diferentes classes de ativos, torna-se uma abordagem essencial para proteger o patrimônio e alcançar objetivos financeiros a longo prazo, conclui Martins.

 

FONTE: UOL ECONOMIA

 

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O período de declaração do Imposto de Renda 2024 pode levantar algumas dúvidas. Por isso, uma série de reportagens do R7 ajuda o contribuinte a enviar toda a documentação sem dor de cabeça. O questionamento desta terça-feira (9) enviado por leitores é se procedimentos médicos estéticos podem ser deduzidos. Segundo a Receita Federal, o gasto com os procedimentos pode ser deduzido caso ele se encaixe em alguns pré-requisitos.

Posso deduzir despesas médicas de estética?

"Todo pagamento de procedimento médico, realizado em estabelecimento médico, por profissional médico, pode ser utilizado como dedução. Procedimentos realizados por profissionais não considerados médicos e fora de estabelecimento médico não podem ser deduzidos (exemplo, serviços de enfermagem, nutricionistas...)."

Imposto de Renda 2024

O prazo para declarar o Imposto de Renda 2024 termina em 31 de maio e, para muita gente, o período de prestar contas com o Leão pode ser estressante. No ano passado, mais de 500 mil pessoas não enviaram a documentação no prazo correto e tiveram que pagar multas.

 

FONTE: R7 ECONOMIA

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As contas externas do país tiveram saldo negativo em fevereiro de 2024, chegando a US$ 4,373 bilhões, informou nesta quinta-feira (4) o Banco Central. No mesmo mês de 2023, o déficit foi em nível semelhante, de US$ 4,355 bilhões nas transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda com outros países. A diferença na comparação interanual é resultado do superávit comercial, que aumentou R$ 1,2 bilhão, e do déficit em renda primária (pagamento de juros e lucros e dividendos de empresas), que diminuiu R$ 343 milhões, contribuindo para melhora do resultado. Em sentido contrário, houve aumento nos déficits em serviços, de US$ 1,5 bilhão.

Em 12 meses encerrados em fevereiro, o déficit em transações correntes foi US$ 24,705 bilhões, 1,11% do PIB (Produto Interno Bruto), a soma dos bens e serviços produzidos no país, ante o saldo negativo de US$ 24,687 bilhões (1,12% do PIB) no mês anterior, janeiro de 2024. A retração foi mais significativa em relação ao período equivalente terminado em fevereiro de 2023, quando o déficit em 12 meses somou US$ 52,328 bilhões (2,63% do PIB). De acordo com o BC, as transações correntes têm um cenário bastante robusto, com déficits decrescentes e baixos, principalmente em razão dos resultados positivos da balança comercial. Já no acumulado de janeiro e fevereiro de 2024, o déficit ficou em US$ 9,472 bilhões, contra saldo negativo de US$ 13,318 bilhões no primeiro bimestre de 2023.

Balança comercial e serviços

As exportações de bens totalizaram US$ 23,855 bilhões em fevereiro, alta de 12,2% em relação a igual mês de 2023. As importações somaram US$ 20,415 bilhões, aumento de 7,3% na comparação com fevereiro de 2023. Com esses resultados, a balança comercial fechou com o superávit de US$ 3,440 bilhões em fevereiro, ante saldo positivo de US$ 2,247 bilhões no mesmo período de 2023. O déficit na conta de serviços – viagens internacionais, transporte, aluguel de equipamentos e seguros, entre outros – somou US$ 3,669 bilhões em fevereiro, ante os US$ 2,149 bilhões em igual mês de 2023. Houve aumento nas despesas em viagens, transporte e aluguel de equipamentos.

O déficit na rubrica de transportes passou de US$ 946 milhões em fevereiro de 2023 para US$ 1,163 bilhão no mesmo mês de 2024, alta de 22,9%. Já em aluguel de equipamentos, as despesas líquidas somaram US$ 836 milhões, aumento de 46,4% em comparação a fevereiro de 2023, que foi US$ 571 milhões, o que explica, em parte, o aumento de déficit na conta de serviços. Essas duas rubricas estão associadas ao aumento da atividade produtiva e, no caso, do frete do volume importado. No caso das viagens internacionais, a conta vem em trajetória de recuperação, ainda que com o crescimento do déficit em patamares inferiores ao período antes da pandemia da Covid-19. Em fevereiro, o déficit na conta de viagens fechou o mês com alta de 11,8%, chegando a US$ 379 milhões, ante déficit de US$ 339 milhões fevereiro de 2023.

As receitas de estrangeiros em viagem ao Brasil cresceram 27,2% na comparação interanual e chegaram a US$ 673 milhões em fevereiro, contra US$ 529 milhões no mesmo mês de 2023. As despesas de brasileiros no exterior passaram de US$ 868 milhões em fevereiro do ano passado para US$ 1,052 bilhão no mesmo mês de 2024, aumento de 21,2%. Também contribuíram para o aumento do déficit em serviços as despesas líquidas com serviços de propriedade intelectual, que somaram US$ 681 milhões em fevereiro de 2024, ante US$ 365 milhões em fevereiro do ano passado. Na mesma base comparativa, as receitas líquidas de outros serviços de negócio totalizaram US$ 230 milhões, ante US$ 749 milhões em fevereiro de 2023. Essa conta inclui serviços de pesquisa e desenvolvimento, serviços jurídicos, de publicidade, engenharia e arquitetura, serviços de limpeza e despoluição.

Rendas

Em fevereiro de 2024, o déficit em renda primária – lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários – chegou a US$ 4,249 bilhões, redução de 7,5% ante os US$ 4,592 bilhões no mesmo mês de 2023. Normalmente, essa conta é deficitária, já que há mais investimentos de estrangeiros no Brasil – e eles remetem os lucros para fora do país – do que de brasileiros no exterior. As despesas líquidas com juros passaram de US$ 2,116 bilhões em fevereiro de 2023 para US$ 1,369 bilhão em fevereiro deste ano, redução de 35,3%, influenciadas por menores despesas brutas em operações intercompanhia (redução de US$ 791 milhões), quando a matriz ou filial no país envia recursos para o braço da empresa no exterior, por exemplo. No caso dos lucros e dividendos associados aos investimentos direto e em carteira, houve déficit de US$ 2,923 bilhões no mês de fevereiro do ano passado, frente aos US$ 2,490 de déficit observado em fevereiro de 2023. A conta de renda secundária – gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens – teve resultado positivo de US$ 106 milhões no mês de fevereiro, contra superávit US$ 139 milhões em fevereiro de 2023.

Financiamento

Os ingressos líquidos em investimentos diretos no país caíram na comparação interanual. O IDP somou US$ 5,012 bilhões em fevereiro, ante US$ 7,168 bilhões em fevereiro de 2023. O IDP acumulado em 12 meses totalizou US$ 62,006 bilhões (2,8% do PIB) em fevereiro de 2024, ante US$ 64,162 bilhões (2,92% do PIB) no mês anterior e US$ 74,834 bilhões (3,76% do PIB) no período encerrado em fevereiro de 2023. Quando o país registra saldo negativo em transações correntes, precisa cobrir o déficit com investimentos ou empréstimos no exterior. A melhor forma de financiamento do saldo negativo é o IDP, porque os recursos são aplicados no setor produtivo e costumam ser investimentos de longo prazo. A previsão do BC é que os investimentos diretos no país cheguem a US$ 70 bilhões em 2024, segundo o último Relatório de Inflação, divulgado no fim de março. No caso dos investimentos em carteira no mercado doméstico, houve saída líquida de US$ 2,947 bilhões em fevereiro de 2024, compostas por despesas líquidas de US$ 2,090 bilhões em ações e fundos de investimento e de US$ 857 milhões em títulos de dívida. Nos 12 meses encerrados em fevereiro último, os investimentos em carteira no mercado doméstico somaram ingressos líquidos de US$ 4,4 bilhões. O estoque de reservas internacionais atingiu US$ 352,705 bilhões em fevereiro de 2024, recuo de US$ 2,4 bilhões em comparação ao mês anterior.

 

FONTE: R7 ECONOMIA

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