O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) registrou alta de 0,52% em setembro, sinalizando aceleração na inflação para famílias de menor renda no Brasil. No acumulado do ano, o índice já soma 3,62%, e em 12 meses atinge 5,10%, superando os 5,05% observados nos 12 meses anteriores. Em setembro de 2024, a taxa havia sido de 0,48%, mostrando um leve aumento no ritmo inflacionário. Os produtos alimentícios, que haviam recuado -0,54% em agosto, registraram nova queda, mas menos intensa: -0,33% em setembro. Já os não alimentícios apresentaram forte virada, passando de -0,10% em agosto para 0,80% neste mês, o que demonstra o impacto de itens como energia e combustíveis no orçamento das famílias.
Entre as capitais pesquisadas, Vitória apresentou a maior variação do índice (0,98%), impulsionada pela energia elétrica residencial (+12,53%) e pela gasolina (+3,76%). No outro extremo, Salvador teve a menor variação (0,16%), influenciada pela forte queda no tomate (-20,08%) e nos itens de higiene pessoal (-0,93%). O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979 e reflete a variação de preços para famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos, cujo chefe é assalariado. O indicador abrange dez regiões metropolitanas, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília. O cálculo do índice de setembro considerou os preços coletados entre 30 de agosto de 2025 e 29 de setembro de 2025 (referência), comparados com os preços de 31 de julho de 2025 a 29 de agosto de 2025 (base).
FONTE: MSN



